terça-feira, 23 de junho de 2015

O conhecimento transforma as pessoas em super-heróis





Existe super-herói na vida real, mas seu poder é o conhecimento. E principalmente, o poder do autoconhecimento. Com esse poder é possível melhorarmos como pessoa, gerando uma reação em cadeia de benefícios para nossas famílias, amigos e em nossas vidas profissionais. Através do autoconhecimento adquirimos essa resposta... vou falar um pouco sobre mim para ajudar a entender meu ponto de vista.

No meu caso sempre fui levado de acordo com a maré, então até alguns anos atrás eu queria ser contador e abrir um escritório para prestar serviços e ponto final. Foi quando numa situação em 2013 na qual fiquei limitado tecnicamente, comparado com o conhecimento que vinha adquirindo constantemente na parte técnica, naquele ano eu dei uma “estacionada”. Mas uma característica minha que sempre me fez aprender me ajudou abrir a mente a partir daquele ano... A curiosidade. Sempre fui desencanado para ouvir jornais e outras formas de comunicação, o que me importava era entender alguma lei nova ou algum procedimento técnico. Foi quando pôde trabalhar com um amigo muito bem informado e eu como nunca dava bola para isso, nossas conversas se limitavam as técnicas da área de contabilidade. Certo dia pensei “preciso melhorar”... Foi quando comecei a ouvir jornal durante o trabalho, várias matérias eu escutava e depois tirava dúvida com esse amigo para entender melhor as matérias. Com o passar do tempo fui entendendo e debatendo e depois dando uma opinião fundamentada. A partir daí foi uma reação em cadeia, comecei a ler diversas matérias na internet sobre diversos temas, procurava os autores das matérias na internet e descobria seus livros e vídeos.

Algo estava mudando em mim com o passar do tempo, dia após dia eu mudava mais um pouco (e continuo mudando), foi quando eu comecei a me conhecer melhor. Melhorei em vários sentidos com minha família, amigos e profissionalmente. E mesmo assim eu me perguntava “o que eu gosto de fazer?”. Foi durante a leitura de um livro que me veio à resposta... Eu sempre fui prestativo com as pessoas. Não importava o que a pessoa precisava eu tentava ajudar da maneira que pudesse, eu só queria ajudar. Então uma coisa que sempre fiz e nunca tinha parado para pensar o quanto gosto, é ajudar quem precise. Quero fazer parte da corrente que ajuda os outros de diversas formas e levo-os comigo como inspiração.

Passei anos sem sonhar com frequência e nunca achei estranho. Porém, hoje que me conheço um pouco melhor, me proporciona sonhos todas as noites e poder sonhar acordado. O autoconhecimento me proporciona sonhos, planejamento e foco. Hoje estou fazendo tudo isso e na hora certa o raio de alcance do meu poder será maior.

Hoje posso dizer que precisamos nos conhecer melhor para descobrir o nosso poder, descobrir formas que podemos atuar através de sonhos e a nossa imaginação. Algumas pessoas que dirão que nossos sonhos podem ser impossíveis (ainda escuto) e isso é normal, eu escolhi seguir adiante e correr atrás dos meus sonhos. Não deixe ninguém tirar de você a sua motivação... Pois muitas pessoas podem ser beneficiadas por ela. Então, o que você gosta de fazer?

Agora vocês entenderão o porquê da foto acima do texto.
“Bonsai é uma árvore normal que tem todos os potenciais para ser uma árvore grande, que você por um processo de só água em gotas, pouca terra, pouca substância e cortar raízes ela vai virando uma versão atrofiada dela mesma.” – Viviane Senna via canal “Foras de Série”.

Você quer seu conhecimento em uma forma atrofiada ou quer usar todo o potencial dele?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Contadores que atuam em escritórios de pequeno e médio porte devem evoluir além das ferramentas tecnológicas.

Meu nome é Raphael Silvestre, tenho 28 anos e atuo na área de contabilidade desde 2006 em assessorias e consultorias.

Sinceramente no “mundo” (escritórios de contabilidade de pequeno e médio porte e faculdade) que vivi, vejo que não há um desenvolvimento da profissão. Desde o início sempre se limitavam a me ensinar o “débito e crédito”, apuração de impostos, a calcular folha de pagamento, etc. Mas ninguém nunca chegou a mim e disse “o que você faz tem impacto nisso, naquilo, porque é assim”. Dar uma visão ampla dos meus atos, pensar no desenvolvimento profissional, além disso, buscar o crescimento do negócio do cliente. Vejo futuros contadores muito focados na questão técnica, costumes rotineiros passados por antigos contadores “guarda livros” para as novas gerações... e com um tempo eles irão passar para os próximos, formando um circulo vicioso. O que torna isso mais concreto é a questão na universidade. Porque hoje estudo em uma faculdade privada. Sinceramente, deveria mudar todo o sistema de ensino superior, nos formam para seguir regras e não inovar. A maioria dos estudantes recebem as informações e não questionam (claro que isso ocorre também, devido a grande falha educacional no Brasil, e acredito que elas deveriam se esforçar para tampar o buraco que o ensino público deixa). Inúmeras universidades deveriam rever seus conceitos e começar a criar questionadores, empreendedores... inovadores. Do que adianta existir tantas ferramentas ao nosso favor, se não existe a inquietação, questionamento, inovação, etc. Situações assim que cercam a nossa profissão e acabam limitando a todos nós.

Eu mesmo fico muito triste, principalmente quando vejo uma publicação na mídia nos limitando (muitas delas são feitas por profissionais da área). Esses dias atrás li uma publicação que dizia algo sobre o contador ser herói por causa do fim da declaração de imposto de renda.

Somos mais que uma obrigação acessória, mais que um débito e crédito e mais que enviar impostos para pagamento. Podemos administrar empresas, aumentar desempenhos dos nossos clientes, executar várias funções, empreender, desenvolver, criar, etc. Justamente por isso me pergunto, por que não melhorar essa profissão e mostrar o quanto podemos agregar para o Brasil? Podemos ser “peças chaves” para melhorar o nosso país... só depende de nós.

Obrigado a todos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ainda podemos mudar?

Desde a infância escutamos em todo lugar o famoso “jeitinho brasileiro”, crescemos com isso e até hoje faz parte do dia a dia. Para tirar vantagem de alguma coisa no dia a dia, seja uma coisa simples... ou não, esse dito é claro, como outros que afetam as gerações.
No meu ponto de vista se uma criança cresce vendo atitudes seguindo esse dito, com passar dos anos ela vai acabar fazendo o mesmo porque vai achar uma coisa natural, criando uma reação por gerações. Tudo que está ocorrendo no país hoje é conseqüência disso... são resultados das nossas atitudes diárias. Não vejo só os políticos e empresários como culpados, mas sim, todo o povo brasileiro. Somos tão “artificiais”... muita gente levanta a bandeira de partido, mas essas mesmas pessoas se esquecem que os partidos e os políticos têm interesses próprios, depois a sociedade, a mesma que elegeu cada um deles. Pior é ver o país na situação que está e simplesmente ir morar em outro, isso no meu ponto de vista é fraqueza, porque todos nós somos culpados. No momento o povo brasileiro está sendo egoísta... E por isso fica difícil centralizar um só objetivo, que é a mudança.
Mas quem deve mudar?
Tem muita matéria publicada que suplica por reforma tributária, reforma política, etc. No ponto de vista de alguns, são reformas exigidas à anos e que ainda não foram atendidas.
Mas tem algo errado, porque as reformas que estão pedindo vão resolver o agora, mas e depois? Vai voltar da mesma forma que é hoje. Sinceramente, eu creio em outra reforma... a “reforma cultural brasileira”. Para corrigir todos os erros que já foram cometidos, como os que estão por vir. Vamos mudar nossas ações, vamos ser inspiradores e não “conspiradores”. Tantas pessoas já foram, estão sendo e vão continuar sendo prejudicadas por povo com uma cultura ultrapassada. É raro eu ler alguma coisa e ver a palavra “patriotismo”... até mesmo porque graças a nós(o povo brasileiro), não temos orgulho de ser brasileiros, que é uma reação de nossas ações.
Por que não mudar o “jeitinho brasileiro” por um dito popular que nos dê orgulho de dizer sou brasileiro, não só aqui... mas em qualquer lugar no exterior que tiver um brasileiro para dizer para outras nações... “Eis aqui um brasileiro”.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Antes indignado do que feliz...


O que vemos nos últimos anos são pessoas que defendem bandeiras de partidos, apoiando seus projetos sem estudá-los profundamente. E se analisarmos melhor... Veremos que as pessoas estão mais preocupadas com acusações fundamentadas através de mídias que omitem algumas informações e jogadas de marketing dos próprios partidos e políticos. Um caso real e que está acontecendo diante dos nossos olhos são as mídias estarem publicando com muita freqüência o escândalo da Petrobras... Mas não vejo o mesmo empenho sobre o cartel do metro de São Paulo. Tudo bem que a Petrobras é a maior empresa Brasileira, mas os dois casos são de má conduta administrativa e que deve sim satisfação à sociedade, por isso os dois casos devem ser tratados da mesma maneira. Com uma informação simples como está é possível identificar que as informações giram de acordo com o próprio interesse da empresa que as transmite.

Voltando ao ponto chave... Vocês acham que os partidos e políticos estão em defesa dos interesses do povo? Que todos os projetos são voltados para o bem do povo? Se discordar deste ponto de vista, sem problema. O que devo é respeito à sua opinião. Acho errado sim defender a bandeira de um partido, deixando de lado a própria bandeira do Brasil. Agora para quem tem o mesmo ponto de vista (ou próximo), o melhor que podemos fazer é compartilhar nossas idéias e conscientizar as pessoas o quanto o povo brasileiro está sozinho. Sei que os brasileiros têm seus defeitos, mas qualquer outra nação também tem. As pessoas têm que procurar se informar, não se deixar levar por publicações e discursos nos quais “conforta” a pessoa. Do que adianta não procurar se informar profundamente sobre os fatos que envolve a nação e ser feliz? Antes procurar se informar sobre tudo, da melhor maneira possível, ser flexível e com isso se tornar uma pessoa indignada com a situação que vivemos... e procurar mudanças.

Agora palavras do meu grande Professor... Sergio Restino

"Penso que uma nação indignada, irá refletir imediatamente ao ponto ético, ao caráter do ser humano a palavra "revolta", sugere manifestações. Não que eu seja contra, mas o ponto principal é que primeiramente os manifestantes tenham cultura e entendam o real motivo de se manifestarem por opinião própria e não por influências de mídias tendenciosas, e/ou militantes partidários.
Um povo que lê e interage os conhecimentos, por si só mudará o status do comportamento de uma Nação."